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Dalton Trevisan



Dalton Jérson Trevisan (Curitiba, 14 de junho de 1925) é um escritor brasileiro; É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país, eu particularmente adoro seus contos, muito envolventes, que me fazem refletir, leio seus contos e na minha imaginação vou construindo um cenário e seus personagens e quando vejo...afff...me sinto dentro do conto, tipo enquanto conta o conto o conto me encanta, meu preferido é o dos Dois Velhinhos.
Encontrei alguns se interessar leiam.

Dois Velhinhos 
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. 
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. 
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro: 
— Um cachorro ergue a perninha no poste. 
Mais tarde: 
— Uma menina de vestido branco pulando corda. 
Ou ainda: 
— Agora é um enterro de luxo. 
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela. 
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo. 
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo. 

Texto extraído do livro "Mistérios de Curitiba", Editora Record — Rio de Janeiro, 1979, pág. 110.
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Em Busca da Curitiba Perdida 
Curitiba, que não tem pinheiros, esta Curitiba eu viajo. Curitiba, onde o céu azul não é azul, Curitiba que viajo. Não a Curitiba para inglês ver, Curitiba me viaja. Curitiba cedo chegam as carrocinhas com as polacas de lenço colorido na cabeça - galiii-nha-óóó-vos - não é a protofonia do Guarani? Um aluno de avental discursa para a estátua do Tiradentes. 

Viajo Curitiba dos conquistadores de coco e bengalinha na esquina da Escola Normal; do Jegue, que é o maior pidão e nada não ganha (a mãe aflita suplica pelo jornal: Não dê dinheiro ao Gigi); com as filas de ônibus, às seis da tarde, ao crepúsculo você e eu somos dois rufiões de François Villon. Curitiba, não a da Academia Paranaense de Letras, com seus trezentos milhões de imortais, mas a dos bailes no 14, que é a Sociedade Operária Internacional Beneficente O 14 De Janeiro; das meninas de subúrbio pálidas, pálidas que envelhecem de pé no balcão, mais gostariam de chupar bala Zequinha e bater palmas ao palhaço Chic-Chic; dos Chás de Engenharia, onde as donzelas aprendem de tudo, menos a tomar chá; das normalistas de gravatinha que nos verdes mares bravios são as naus Santa Maria, Pinta e Nina, viajo que me viaja. Curitiba das ruas de barro com mil e uma janeleiras e seus gatinhos brancos de fita encarnada no pescoço; da zona da Estação em que à noite um povo ergue a pedra do túmulo, bebe amor no prostíbulo e se envenena com dor-de-cotovelo; a Curitiba dos cafetões - com seu rei Candinho - e da sociedade secreta dos Tulipas Negras eu viajo. Não a do Museu Paranaense com o esqueleto do Pithecanthropus Erectus, mas do Templo das Musas, com os versos dourados de Pitágoras, desde o Sócrates II até os Sócrates III, IV e V; do expresso de Xangai que apita na estação, último trenzinho da Revolução de 30, Curitiba que me viaja. 

Dos bailes familiares de várzea, o mestre-sala interrompe a marchinha se você dança aconchegado; do pavilhão Carlos Gomes onde será HOJE! só HOJE! apresentado o maior drama de todos os tempos - A Ré Misteriosa; dos varredores na madrugada com longas vassouras de pó que nem os vira-latas da lua. 

Curitiba em passinho floreado de tango que gira nos braços do grande Ney Traple e das pensões familiares de estudantes, ah! que se incendeie o resto de Curitiba porque uma pensão é maior que a República de Platão, eu viajo. 

Curitiba da briosa bandinha do Tiro Rio Branco que desfila aos domingos na Rua 15, de volta da Guerra do Paraguai, esta Curitiba ao som da valsinha Sobre as Ondas do Iapó, do maestro Mossurunga, eu viajo. 

Não viajo todas as Curitibas, a de Emiliano, onde o pinheiro é uma taça de luz; de Alberto de Oliveira do céu azulíssimo; a de Romário Martins em que o índio caraíba puro bate a matraca, barquilhas duas por um tostão; essa Curitiba não é a que viajo. Eu sou da outra, do relógio na Praça Osório que marca implacável seis horas em ponto; dos sinos da igreja dos Polacos, lá vem o crepúsculo nas asas de um morcego; do bebedouro na pracinha da Ordem, onde os cavalos de sonho dos piás vão beber água. 

Viajo Curitiba das conferências positivistas, eles são onze em Curitiba há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispando no carro vermelho atrás do incêndio que ninguém não viu, esta Curitiba e a do cachorro-quente com chope duplo no Buraco do Tatu eu viajo. 

Curitiba, aquela do Burro Brabo, um cidadão misterioso morreu nos braços da Rosicler, quem foi? quem não foi? foi o reizinho do Sião; da Ponte Preta da estação, a única ponte da cidade, sem rio por baixo, esta Curitiba viajo. 

Curitiba sem pinheiro ou céu azul pelo que vosmecê é - província, cárcere, lar - esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo. 

O "Vampiro" fala de sua cidade. Texto extraído do livro "Mistérios de Curitiba", Editora Record, Rio de Janeiro, 1979, pág. 84. 

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O Negócio
Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abastecem de pão e banana: 
— Como é o negócio? 
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa: 
— Deus me livre, não! Hoje não... 
Abílio interpelou a velha: 
— Como é o negócio? 
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. 
Com a dona Julietinha foi assim. Ele se chegou: 
-- Como é o negócio? 
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal, cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa de viagem, estendida na grama orvalhada. 
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo, pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era dia do Abílio. Desconfiada, a moça surgiu à janela e o vizinho repetiu: 
— Como é o negócio? 
Diante da recusa, ele ameaçou: 
— Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto! 
— Espere um pouco — atalhou Julietinha. — Já volto. 
Abriu a janela, despejou água quente na mão do negro, que fugiu aos pulos. 
A moça foi ao boteco. Referiu tudo ao velho Abílio, mão na cabeça: 
— Barbaridade, ô neguinho safado! 
O vizinho não contou e o cometa nada descobriu. Mas o velho Abílio teve medo. Nunca mais se encontrou com Julietinha, cada dia mais bonita. 

Textos extraídos do livro "Mistérios de Curitiba, Editora Record - Rio de Janeiro - 1979, págs. 73 e 103.

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Criança
Dalton Trevisan 

— Tua professora ligou. De castigo, você.
 Beijando na boca os meninos. Que feio, meu filho. Não é assim que se faz. 
— ... 
— Menino beija menina. 
— Você é gozada, cara. 
— ... 
— Pensa que elas deixam? 
oo0oo 
Ele sai do banheiro, a toalha na cintura. 
— Pai, deixa eu ver o teu rabo. 
É a tipinha deslumbrada no baile da debutante de três anos. 
— Rabo, filha? Ah, sei. O bumbum do pai? 
— Seu bobo. 
— ... 
— Esse pendurado aí na frente. 
oo0oo 
O pai telefona para casa: 
— Alô? 
— ... Reconhece o silêncio da tipinha. Você liga? Quem fala é você. 
— Alô, fofinha. 
Nem um som. Criança não é, para ser chamada fofinha. Cinco anos, já viu. 
— Oi, filha. Sabe que eu te amo? 
— Eu também. 
"Puxa, ela nunca disse que me amava". 
— Também o quê? 
— Eu também amo eu. 

Textos extraídos do livreto "Crianças (seleção)", editado pelo próprio autor em Curitiba (PR), 2001, págs. 5, 15 e 31.


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(O Vampiro de Curitiba)
Dalton Trevisan 


— O amor é como uma corruíra no jardim — de repente ela canta e muda toda a paisagem. 
— Aos quarenta anos você pede menos que Diógenes, nem reclama da sombra de Alexandre na soleira do tonel. 
— Ele manda e desmanda no vento. Ralha com a chuva. Castiga o raio. Silencia o protesto do trovão. Só pela velha não é obedecido. 
— O vaga-lume risca um fósforo outro mais outro sem acertar a chave na porta. 
— Cinqüenta metros quadrados de verde por pessoa de que te servem se uma em duas vale por três chatos? 
— Corta essa cara. De que serve fazer bem uma gaiola se nenhum passarinho quer entrar? 
— Espiou-a encher o copo no filtro, sorver a metade e deixar o resto. 
— Essa aí nem beber água sabe. 
— Ai de Sansão, fosse bom amante, não o trocaria Dalila por um filisteu qualquer. 
— O velho na agonia, no último gemido para a filha: 
— Lá no caixão... 
— Sim, paizinho. 
— ...não deixe essa aí me beijar. 
— Chorando baixinho, o velho disca todas as combinações possíveis. Mas não acerta o número da própria casa. 
— A velhinha meio cega, trêmula e desdentada: 
— Assim que ele morra eu começo a viver. 
— Quem lhe dera o estilo do suicida no último bilhete. 
— Em agonia, roncando e gemendo, afasta a boca medonha da velha: 
— Só me beije depois de morto. 


Mini-histórias extraídas do livro "Ah, é?", Distribuidora Record de Serviços de Imprensa - Rio de Janeiro, 1994,
     http://raiosdealegria.blogspot.com/

Conheça um pouco da minha cidade.

       http://raiosdealegria.blogspot.com/
  Fundação Cultural de Curitiba (Associação Giuseppe Garibaldi)

Casa de Oração de Curitiba

 Largo da Ordem

 Cinemateca



 Castelo Batel

  Painel de Erbo Stenzel na praça 19 de dezembro

 Igreja Ucraniana

 Unoversidade Ferderal do Paraná

 Palacio Avenida

Parque Tanguá

                                                                Jardim Botânico
Um dos pontos turísticos mais visitados de Curitiba, inaugurado em 1991. 

Criado à imagem dos jardins franceses, estende seu tapete de flores aos visitantes logo na entrada. 
A estufa, em estrutura metálica, abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d’água. A mata nativa está ponteada de trilhas para percursos a pé.

O Museu Botânico, dirigido por Gert Hatschbach, atrai pesquisadores de todo o mundo. Tem espaço para exposições, biblioteca e auditório. Atrás da estufa está localizado o espaço cultural Frans Krajcberg com exposição permanente de 114 esculturas desse artista/ambientalista.
 Panorâmica do Parque Barigui

 Ópera de Arame

 Panorâmica do Parque Tanguá

 Torre da TELEPAR

 Passeio Publico

 Paço Municipal

 Transporte Coletivo Biarticulado

Parque Passaúna

 Rua 24 Horas

Catedral de Curitiba.

CINDACTA II



 Linha Turismo

Bosque do Papa

 
 Praça 19 de Dezembro

 Teatro Paiol

 Panorâmica do Parque São Lourenço

 Relógio das Flores, a cada estaçao uma paisagem diferente

                                                                   Parque Barigui
No idioma dos índios que habitavam a região antes mesmo da fundação de Curitiba, Barigüi significava "Rio do Fruto Espinhoso". Hoje, com 1,4 milhão de metros quadrados de área, é um dos maiores parques da cidade e, seguramente, o mais freqüentado. A antiga "sesmaria" pertencente ao desbravador Mateus Martins Leme foi transformada em parque em 1972. 

Não são apenas os moradores da cidade e os turistas que procuram descanso no parque. Preás, socós, garças brancas, gambás, tico-ticos, sabiás e dezenas de outros animais nativos fazem do Barigüi a sua morada. Dentre os equipamentos que o Parque possui constam: churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross e aeromodelismo, canchas poliesportivas, equipamentos para ginástica, estacionamento, restaurante, parque de diversões, Museu do Automóvel, Parque de Exposições e Centro de Convenções, Casa da Leitura, Teatro da Maria Fumaça e a Sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
                                                                 Bosque do Alemão
Inaugurado em 1996, o bosque possui vários equipamentos que celebram e divulgam as tradições alemãs. São 38 mil m² de mata nativa, que faziam parte da antiga chácara da família Schaffer. A réplica de uma antiga igreja de madeira, construída em 1933 no bairro Seminário, com elementos decorativos neogóticos, abriga uma sala de concertos denominada Oratório de Bach. 

Outras atrações são a trilha de João e Maria, que narra o conto dos irmãos Grimm, uma biblioteca infantil , a Torre dos Filósofos,mirante em madeira que permite vista panorâmica da cidade e da Serra do Mar e a Praça da Poesia Germânica, com a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica do início do século, originalmente localizada no centro da cidade.
Museu Oscar Niemeyer

Memorial centro histórico

319 anos curitiba

Amo minha Curitiba



Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizada a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense, a aproximadamente 110 quilômetros do Oceano Atlântico. Em 2007, segundo a revista norte-americana Reader's Digest, era a cidade com melhor qualidade de vida do Brasil. É a oitava cidade mais populosa do Brasil e a maior do sul do país, com uma população de 1.746.896 habitantes. É a cidade principal da Região Metropolitana de Curitiba, formada por 26 municípios e que possui 3 172 357 habitantes sobre uma área de 15 447 km²,o que a torna a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil.

Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba se tornou uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entre Sorocaba e Viamão. Em 1853 tornou-se a capital da recém-emancipada província do Paraná e desde então a cidade, conhecida pelas suas ruas largas, manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria alemães, poloneses, ucranianos e italianos, que contribuíram para a diversidade cultural que permanece até hoje. A cidade experimentou diversos planos urbanísticos e legislações que visavam conter seu crescimento descontrolado e que a levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e o cuidado com o meio ambiente. A maior delas foi no transporte público, cujo sistema inspirou oTransMilenio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Hoje, a cidade tem um senso de vida cosmopolita, é considerada a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, com um polo industrial diversificado que lhe dá o posto de quinta maior economia do Brasil, sendo considerada umas das cinco melhores cidades para se investir na América Latina.

Curitiba também tem altos índices de educação. Tem o menor índice de analfabetismo e a melhor qualidade naeducação básica entre as capitais. O Índice Mastercard de Mercados Emergentes 2008, criado com a intenção de avaliar e comparar o desempenho das cidades em diferentes funções que interligam os mercados e ocomércio no mundo inteiro, indicou Curitiba na 49ª colocação entre as cidades com maior influência global.Curitiba também foi citada em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, como a 3º cidade mais "esperta" do mundo, que considera esperta a cidade que se preocupa, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico. Curitiba é também uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, sendo considerado um dos centros mais globalizados do planeta, recebendo a classificação de cidade global gama-, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC)
fonte

CURITIBA CIDADE SORRISO

 
Curitiba, bela cidade
É a capital do Paraná
É com orgulho que assim falo
Melhor lugar não há
Cidade sorriso
Honra quem vive lá.

Formada de várias etnias
E um povo trabalhador
Na região Sul do Estado
Desabrochou uma flor
Cidade sorriso
Lugar de paz e amor.
 
Já foi terra de muitos pinheiros
Morada do Tupi-guarani
Que deu a origem do nome
Porque vivia ali 
O significado:
Muito pinhão aqui.

É uma terra abençoada
Lugar de prosperidade
Belos parques e lindas flores
Lindo de verdade 
A canção  se tornou hino
As mocinhas da cidade.
 
Difícil expressar em palavras
O tamanho da sua beleza
Metrópole que se preocupa
Com a natureza
Cidade sorriso
Exalto sua nobreza.

Essa é a nossa pérola
Uma jóia preciosa
Terra que mana leite e mel
Região deleitosa
Cidade sorriso
Bela e formosa.
É o florão do Brasil
Curitiba Cidade Sorriso.
(Christiano Nunes
 http://raiosdealegria.blogspot.com/
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